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Àmen ao fim da desresponsabilização contínua de quem pratica atos para os quais não há justificação possível. Não infantilizemos quem agride. Nem tampouco menosprezemos a gravidade das agressões, sejam elas físicas, verbais, digitais, emocionais, psicológicas. Não camuflemos a violência com expressões como imaturidade, hormonas, instinto, paixão, cultural, brincadeira, ciúmes. Ou a pintemos como se fosse um mero momento de descontrolo ou uma simples falta de noção. Quem agride sabe que está a agredir. Quem repete a agressão ainda mais. Quem premedita, também. Quem agride escolhe agredir. E é responsável por isso.