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Anathema, 20.05.22
A gente cansa de esperar por mudanças de quem não está disposto a mudar, cansa de esperar iniciativas de quem nunca as teve, cansa de ser culpado de atitudes que não cometeu.
A gente cansa de ser uma versão resumida de si mesmo e de tentar se encaixar na vida dos outros. A gente cansa de esperar carinho, de cobrar a presença e de exigir respeito. Cansa de relevar as grosserias diárias e de considerar apenas, as poucas, que nos fazem sorrir.
Acontece exatamente assim: quando o cansaço nos abate, o amor-próprio nos levanta. A partir daí, somos capazes de caminhar sem culpas, sem rancores, sem frustrações. Paramos de encontrar culpados e apenas seguimos em frente.
Autor Desconhecido