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Quando eu era miúda, havia uma coisa em que ninguém me batia. Melhor dizendo, duas. As composições (que eu detestava ler em voz alta à frente da turma) e jogar ao elástico. Era uma espécie de jogo de computador, daqueles em que a dificuldade vai subindo de nível, só que sem computador. Os computadores da altura éramos mesmo nós, sempre ligadas à corrente e aos saltos. Curiosamente, não me lembro de ver rapazes a jogar ao elástico, só a jogar à bola. De qualquer forma, rapazes ou raparigas, as pernas eram o comando que usávamos para jogar sem limites e sem problemas de falha de energia, que estava sempre assegurada por uma boa noite de sono. Quais botões qual carapuça, a gente carregava era na alegria!
lado.a.lado