Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Anathema

"Todos elogiam o sonho, que é o descansar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos"

Anathema

"Todos elogiam o sonho, que é o descansar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos"

...

Anathema, 27.10.24

 

“Não vou terminar como um tolo qualquer, preso num quarto de hotel, ao lado de uma jovem que só está ali para escapar. Meu desejo é por mulheres que carregam suas histórias gravadas na pele, mulheres com cicatrizes, com complexos – o que outros chamam de ‘defeito’, para mim é o cheiro puro da vida. Cada mulher com quem vivi foi a mais bela do mundo. Você lembra dessa frase, G., do M. White em Roupas de Noite, de Bertrand Blier? ‘Olhe nos meus olhos, vai se achar sublime.’ Isso é amor. Não há arma ou escudo que compare. Os homens estão tão exaustos de sexo que se tornaram cegos ao amor quando ele bate à porta. Perfeição? Que tédio! Como Proust disse: ‘Deixemos as mulheres bonitas para os homens sem imaginação.’”
 
Benoît Poelvoorde

...

Anathema, 26.10.24

 

 

Desde cedo, devemos ensinar às crianças o essencial: que o Sol nasce a Leste e se põe a Oeste, que ao apontar a mão direita para o Leste, o rosto se volta para o Norte e as costas para o Sul. Que a água de um rio sempre corre em direção ao mar, que a Lua desponta a Leste e se esconde a Oeste. E se não houver Lua, há uma estrela-guia, que aponta o Norte e revela a latitude. Que quanto mais alta estiver a Estrela Polar no horizonte, mais longe estamos do Equador. E que, ao avistar um pássaro sobrevoando o mar, sabemos que há terra onde ele voa.
Ensine-os a respeitar e amar os animais, as árvores, a terra e os elementos que nos sustentam.
Que esses saberes venham antes de um celular, pois a tecnologia se apaga e o sinal se perde… mas a sabedoria, essa jamais será perdida.
Não deixemos que se perca essa conexão essencial.
 
~ Autor desconhecido

...

Anathema, 19.10.24

 

“O menino e o velhote”:
Disse o menino: “Às vezes, eu deixo cair a minha colher.”
Com um sorriso triste, o velho respondeu: “Eu também faço isso.”
O menino sussurrou: “Molhei as minhas calças.”
O velhote soltou uma risada suave: “Eu também já passei por isso.”
O menino confessou: “Eu choro muitas vezes.”
Com um olhar compreensivo, o velho acenou: “Eu também.”
Mas o que mais me dói,” disse o menino, com a voz quase sumida, “é que os adultos parecem não se importar comigo.”
Foi então que ele sentiu o calor de uma mão enrugada apertando a sua.
“Eu sei exatamente como você se sente,” disse o velhote, em tom reconfortante.
 
— Shel Silverstein
(Onde Termina a Calçada: Poemas e Desenhos)

...

Anathema, 18.10.24

Pode ser uma ilustração

...

Anathema, 11.10.24

...

Anathema, 10.10.24

 

A TRISTEZA EXISTE E ÀS VEZES ELA É SÓ MINHA...
 
"Há um tipo de tristeza que vem de saber demais, de ver o mundo como ele realmente é. É a tristeza de entender que a vida não é uma grande aventura, mas uma série de pequenos momentos insignificantes, que o amor não é um conto de fadas, mas uma emoção frágil e passageira, que a felicidade não é um estado permanente, mas um vislumbre raro e fugaz de algo que nunca poderemos segurar em cima. E nesse entendimento, há uma profunda solidão, um sentimento de ser separado do mundo, das outras pessoas, de si mesmo. ”
 
Virginia Woolf

...

Anathema, 07.10.24

 

A lição mais dolorosa que a vida adulta me ensinou é a necessidade implacável de sobreviver, mesmo quando estou completamente despedaçado por dentro.
Não importa se meu coração está em pedaços, se estou enfrentando o luto pela perda de alguém amado, ou se estou exausto ao ponto de mal conseguir sair da cama. A vida não pausa para que eu recupere o fôlego. Ela segue impassível, alheia à minha dor, e eu sou forçado a acompanhá-la, mesmo quando cada fibra do meu ser implora por um momento de descanso.
O mais difícil de aceitar é que ninguém nos prepara para isso. Crescemos sendo embalados pela doce ilusão dos finais felizes, apenas para sermos confrontados com a dura realidade de que sobreviver muitas vezes significa fingir estar bem, quando na verdade estamos em pedaços. E talvez essa seja a parte mais cruel: não apenas sobreviver, mas fazê-lo em silêncio, sem deixar transparecer o peso esmagador que carregamos.
Ainda assim, em meio a essa batalha silenciosa, encontramos uma força que nunca imaginamos possuir. Porque, apesar de tudo, continuamos em frente. E isso, no fim, é o verdadeiro ato de coragem.
 
– Sona Rajput

...

Anathema, 06.10.24

“Quando chega o momento em que, para produzir, você precisa da autorização daqueles que nada produzem; quando o dinheiro deixa de ser fruto do comércio de bens e passa a ser trocado por favores; quando você percebe que a riqueza não é conquistada pelo trabalho, mas pelo suborno e pela influência, e que as leis, em vez de protegerem você, blindam justamente aqueles que o oprimem; quando a corrupção é premiada, enquanto a honestidade se transforma em um fardo de autossacrifício — nesse momento, você poderá afirmar, sem qualquer dúvida, que sua sociedade está condenada.”

 



Ayn Rand

...

Anathema, 05.10.24

 

Para Refletir!!!!!!!
Depois de um longo e duro dia de trabalho, minha mãe colocou um prato com um pedaço de carne e um pão torrado, muito queimado, na frente do meu pai.
Lembro-me que estava à espera que ele notasse, mas apesar do meu pai ter reparado, pegou no pão torrado, sorriu para minha mãe e perguntou-me como tinha sido a minha escola.
Não me lembro do que lhe respondi, porém lembro-me de o ver passar manteiga no pão torrado e comê-lo todo.
Quando me levantei de mesa, nessa noite, lembro-me de ter ouvido a minha mãe pedir desculpas ao meu pai pelo pão torrado muito queimado. Nunca vou esquecer o que lhe disse:
"Querida não te preocupes, as vezes gosto de pão torrado e um pouco mais queimado".
Mais tarde, nessa noite quando fui para a cama, o meu pai foi me dar o beijo da boa noite e perguntei-lhe se realmente ele gostava do pão torrado queimado. Ele me abraçou e pegou-me nos braços e fez-me esta reflexão:
"A tua mãe teve um dia difícil e muito duro no trabalho, está muito cansada e além disso, um pão torrado um pouco queimado, não faz mal a ninguém".
Ela esforçou-se muito para nos preparar esta refeição, por que a culpar e feri-la?
Torradas Queimadas nunca fizeram mal a ninguém; mas as palavras podem ser muito dolorosas
É preciso saber apreciar o que os outros fazem por nós, mesmo que não seja perfeito, pois é a intenção de fazer bem é que conta, e ninguém é perfeito.
A vida é cheia de coisas imperfeitas. Aprender a aceitar os defeitos e decidir apreciar cada uma das diferenças dos outros, é uma das coisas mais importantes para criar uma relação saudável e duradoura.
A compreensão e a tolerância são a base de cada bom relacionamento. Sejamos mais gentis do que achas necessário ser, porque todas as pessoas neste momento estão lutando em algum tipo de batalha. Todos nós temos problemas e todos estamos aprendendo a viver e é muito provável que ñ nos basta uma vida para aprender o necessário, devemos olhar a vida do próximo com mais amor.
 

...

Anathema, 05.10.24

 

Pode ser uma imagem de chávena de café