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Anathema

"Todos elogiam o sonho, que é o descansar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos"

Anathema

"Todos elogiam o sonho, que é o descansar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos"

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29.12.22, Anathema

 

Às vezes, acho que a vida é como um quarto desarrumado. Vamos colocando a roupa na cadeira e deixamos algumas peças por pendurar. Deixamos algumas coisas fora do sítio e outras sem saber onde as pusemos. Deixamos andar, até já não ser possível adiar a arrumação de que o quarto precisa. Com a vida, também acontece ser assim. Parece que vai adiando pôr as coisas no sítio, parece que gosta de nos baralhar e confundir, faz-nos andar à procura de coisas que nos escondeu, faz-nos duvidar de que voltaremos a ter as coisas – o coração e o pensamento – organizadas, faz-nos tropeçar nos obstáculos que deixa espalhados pelo chão e deixa cair o desânimo nos planos que traçamos e parece que tudo fica mais longe e mais difícil. Mas, depois, há um dia em que a vida percebe que está na hora de limpar o quarto e que é preciso voltar a pôr as coisas no lugar e que tudo está certo e que não podemos desistir só porque os sonhos estão de pantanas. Virá o dia em que a vida lhes virá sacudir a desilusão e voltar a pô-los de pé.

lado.a.lado

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23.12.22, Anathema

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22.12.22, Anathema

 

“Não é obrigação de ninguém permanecer ao lado de uma pessoa ou uma situação abusiva. A gente pode respeitar, a gente pode perdoar e mesmo assim escolher se distanciar. Porque não é egoísmo optar por cuidar da própria saúde mental e da paz da nossa alma. Sim, todos nós encontramos pessoas tóxicas pelo caminho. E essas pessoas também nos ensinam muito e colocam a prova a nossa capacidade de tolerância, respeito, paciência e amadurecimento. As pessoas difíceis também nos ajudam a crescer. Não podemos esperar que sempre encontraremos pessoas gentis, que compactuem dos mesmos pensamentos e ideais que os nossos. Mas isso não significa que precisamos aceitar tudo, tampouco conviver eternamente ao lado de alguém que não nos respeita e nem entende limites. Quando a convivência é abusiva e o diálogo é nulo, o afastamento se torna a cura. Afastar-se não um ato nocivo quando feito com discernimento e respeito. É uma estratégia que quando possível ameniza danos de uma convivência que não fazia bem. A gente precisa parar de se culpar por escolher se preservar diante de uma situação que não apresentava outra alternativa. É melhor se afastar do que insistir em convivências que machucam. Ninguém pode mudar o outro, mas a gente pode escolher se retirar de espaços que não nos ajudam a crescer sem precisar se culpar por essa escolha. Respeitar não obriga ninguém a conviver.”
 
Alexandro Gruber

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22.12.22, Anathema

 

— Não mintas. Não brinques com os sentimentos dos outros. Não gozes com os outros. Sê honesto. Sê grato. Sê generoso. Sê bondoso. Aprende a poupar para os dias menos bons, para os gastos inesperados. Ajuda de todas as formas que puderes todas as pessoas. Nunca te sintas superior a ninguém. Sê humilde. Pede desculpa quando tens de a pedir. Muda de comportamento e objetivos, quando sentires que estás no caminho errado ou quando aquilo que fazes te torna infeliz. Paga as tuas dívidas o mais rapidamente possível. Faz aos outros e trata-os, como gostas que te façam e tratem a ti.
Cumpre as tuas promessas e evita fazê-las. Faz surpresas. Sê leal e íntegro todos os dias da tua vida.
— Porquê, mãe?
— Para encontrares pessoas iguais a ti.
 

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22.12.22, Anathema

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18.12.22, Anathema

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18.12.22, Anathema

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05.12.22, Anathema

 

"Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga presentes que não se vendem em lojas: um 'gosto muito de ti', um 'obrigada por existires', um 'estou aqui para ti, sempre'.
Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga de presente abraços apertados, gargalhadas altas, colo de quem mais amas, mãos dadas o ano inteiro, ombros que te seguram, corações onde podes morar sem prazo de validade.
Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te traga de presente olhos que brilham por ti e para ti, palavras que te protegem e cuidam como sol em dias frios, os pequenos nadas que valem tudo na vida, o essencial que ocupa, sem pesar, o lado esquerdo do peito, e o fermento da alegria que faz a vida valer a pena.
Quando pedires alguma coisa a Dezembro, pede que te ensine a viver de peito aberto e a acreditar - sem mas - que há uma luz ao fundo do túnel para cada escuridão que tiveres de enfrentar."
 
❤ texto via__Casa Rosa.