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Anathema

"Todos elogiam o sonho, que é o descansar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos"

Anathema

"Todos elogiam o sonho, que é o descansar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos"

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Anathema, 25.06.16

 

 

De nada adiantará pedirmos desculpas, darmos presentes, enviarmos mensagens, lançarmos promessas, caso continuemos agindo da mesma forma e voltando aos mesmos erros, ali no dia seguinte. Quem se arrepende de verdade passa a agir de forma diferente, pois assume o erro e não deseja mais ferir a quem magoou.

__Marcel Camargo

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Anathema, 25.06.16

 

Ela não é de insistir. Eu não sei se é por força ou por fraqueza mas ela sempre desiste quando o coração começa a bater mais forte. Ela abre mão do que poderia ser um “nós” para ficar apenas com o seu “eu”.

__ Nat Medeiros

Daylight

Anathema, 19.06.16

 

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Anathema, 19.06.16

 

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Anathema, 19.06.16

"já ninguém morre de amor, eu uma vez
andei lá perto, estive mesmo quase,
era um tempo de humores bem sacudidos,
depressões sincopadas, bem graves, minha querida.
mas afinal não morri, como se vê, ah, não,
passava o tempo a ouvir deus e música de jazz,
emagreci bastante, mas safei-me à justa, oh yes,
ah, sim, pela noite dentro, minha querida.

a gente sopra e não atina, há um aperto
no coração, uma tensão no clarinete e
tão desgraçado o que senti, mas realmente,
mas realmente eu nunca tive jeito, ahj, não,
eu nunca tive queda para kamikaze,
é tudo uma questão de swing, de swing, minha querida,
saber sair a tempo, saber sair, é claro, mas saber,
e eu não me arrependi, minha querida, ah, não, ah, sim.

há ritmos na rua que vêm de casa em casa,
ao acender das luzes, uma aqui, outra ali.
mas pode ser que o vendaval um qualquer dia venha
no lusco-fusco da canção parar à minha casa,
o que eu nunca pedi, ah, não, mandar calar a gente,
minha querida, toda a gente do bairro,
e então murmurarei, a ver fugir a escala
do clarinete: - morrer ou não morrer, darling, ah, sim."

- Vasco Graça Moura

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Anathema, 18.06.16

Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.

Miguel Torga, Diário XIII

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Anathema, 18.06.16

 

 

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Anathema, 18.06.16

 

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Anathema, 16.06.16

 

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Anathema, 12.06.16

 

"Te amo com um corpo que não pensa,
com um coração que não raciocina,
com uma cabeça que não coordena.
Te amo incompreensivelmente,
sem perguntar-me porque te amo,
sem importar-me porque te amo,
sem questionar-me porque te amo.
Te amo
simplesmente porque te amo..."
Pablo Neruda - Chile (1904-1973)

 

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