O Anticristo de Lars Von Trier
Abril 27, 2014
Anathema
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Abril 27, 2014
Anathema
Abril 26, 2014
Anathema
Abril 24, 2014
Anathema
"Meu Deus! Um momento de felicidade! Sim! Não será isso bastante para preencher uma vida?"
Dostoiévski em: Noites Brancas
Gravura de Goeldi que integra a mostra "Noites Brancas: Dostoiévski Ilustrado"
Abril 19, 2014
Anathema
Abril 18, 2014
Anathema
"Quero ser o teu amor amigo .
Nem demais ... e nem de menos .
Nem tão longe ... e nem tão perto .
Na medida mais precisa que eu puder .
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber .
Sem tirar-te a liberdade ... sem jamais te sufocar .
Sem forçar tua vontade .
Sem falar ... quando for hora de calar .
E sem calar ... quando for hora de falar .
Nem ausente ... nem presente por demais .
Simplesmente ... calmamente ... ser-te paz .
É bonito ser amor amigo ... Mas confesso é tão difícil aprender !
E por isso eu te suplico paciência .
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo ... de acertar nossas distâncias ..."
( Fernando Pessoa )
Abril 18, 2014
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Abril 18, 2014
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Abril 18, 2014
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Abril 18, 2014
Anathema
“Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo o que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e disfrutaria de um bom gelado de chocolate. Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida vestiria simplesmente, jorgar-me-ia de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como também a minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saisse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo das suas pétalas. Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida!… Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas: amo-te, amo-te. Convenceria cada mulher e cada homem de que são os meus favoritos e viveria apaixonado pelo amor. Aos homens, provar-lhes-ia como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar. A uma criança, daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens… Aprendi que todos querem viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a rampa. Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do pai, tem-no prisioneiro para sempre. Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas, a mim não poderão servir muito, porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer.”
Abril 16, 2014
Anathema
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