Custa tanto
Abril 19, 2013
Anathema
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Abril 19, 2013
Anathema
Abril 18, 2013
Anathema
Abril 18, 2013
Anathema
Desculpa-me se não estou
Parei de procurar-te
E por perder-me e não te ter, não sei quem sou
Hoje não viajo no mundo que nos pertencia
No sonho,nos versos,risonhos dos nossos desejos
Fantasia que nos uniu, naquele tão breve dia
Desculpa-me,se hoje não escrevo para ti
Cantaria com desencanto
Os beijos que sentimos, a saudade que deixaste
Da minha boca nasceria a fome,do poema,orvalho em pranto
E o amor que não vivemos, não quiseste mas choraste?
Sabes,
As palavras vão vivendo, adormecidas,o tempo corre indiferente
Deste-me um dia o teu sorriso e o rio cintilava alegria
O luar de vãs promessas,sol em lágrimas na mente
Dos segredos que adivinhamos, o nosso abraço foi magia
Desculpa-me,se hoje não quero pensar em ti
Paula Oz
Abril 18, 2013
Anathema
Quão intensos foram nossos sentimentos,
Quando tão crentes, planos de amor fazíamos!
Naquele tempo, somente o que queríamos
Era viver, plenamente, tais momentos.
Riamos dos mesmos acontecimentos,
Vivemos a mesma musica que ouvíamos.
Nunca brigamos. Tão bem nos entendíamos!
Sempre incentivaste meus versejamentos.
Almas gêmeas que o destino aproximou
E que algum tempo viveram lado a lado,
Mas que a vida, infelizmente, separou.
Nostálgicas lembranças tenho guardado
Desse amor que com o tempo se gastou
E perdeu-se, em algum lugar no passado.
Abril 18, 2013
Anathema
Abril 15, 2013
Anathema
Abril 15, 2013
Anathema
Abril 14, 2013
Anathema
Abril 14, 2013
Anathema
“O problema é que queremos que as
pessoas entendam como estamos nos
sentindo, mas a verdade é que nem nós
mesmos sabemos. O problema é que
existem pessoas que se importam, mas
não acreditamos em nenhuma delas. É
uma espécie de paradoxo. Fugimos na
intenção de que alguém nos procure.
Vamos embora na intenção de que nos
peçam pra ficar. Não dizemos, mas
queremos que percebam. É confuso, é
complicado. O problema é sermos
humanos, o problema é termos
sentimentos.”
Abril 14, 2013
Anathema
OS OMBROS QUE SUPORTAM O MUNDO
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Carlos Drummond de Andrade
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