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"A azáfama do natal já lá vai (aleluia!). Agora é aguentar, estoicamente, mais uma semana a levar com a excitação da passagem de ano e com a ilusão de que passar de 31 de dezembro para 1 de janeiro será a solução para todos os problemas e mais alguns.
Sabemos que não é. Temos a perfeita noção de que mais de metade das famosas resoluções de fim de ano se esfumarão num ápice.
Mas fingimos acreditar que o novo ano será uma oportunidade de recomeçar: que nos tornaremos pessoas melhores, que os outros se tornarão pessoas melhores, que até o mundo se tornará melhor e conspirará, finalmente, a nosso favor.
Fingimos acreditar. Porque, por vezes, é a melhor coisa a fazer. A única coisa a fazer."